O SocioColombianos é desenvolvido por uma equipe de estudantes dos diferentes cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi, foi criado com o intuito de atender aos requisitos avaliativos da disciplina Sociologia e América Latina ministrada pelo Profº M. Sc. Erick Augusto Pereira Caldas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Colômbia: O novo governo deve garantir um sistema de justiça independente

PARTE III: COM O NOVO GOVERNO DE JUAN MANUEL SANTOS
NASCE UMA ESPERANÇA CONTRA A IMPUNIDADE.


O novo governo da Colômbia deve garantir a independência do sistema judiciário do país para que os responsáveis pelos abusos contra os direitos humanos, cometidos durante o longo conflito armado que afeta a Colômbia compareçam à justiça, declarou hoje (5 de agosto) a Amnesty International. Juan Manuel Santos tomará posse como presidente no dia 7 de agosto, após uma avassaladora vitória em segundo turno nas eleições de 20 de junho.

“Para levar à justiça aqueles que cometem abusos contra os direitos humanos é necessária a adoção de medidas urgentes para pôr fim aos homicídios e ameaças contra testemunhas, advogados, juízes, defensores dos direitos humanos e promotores que intervêm nos casos de direitos humanos”, declarou Marcelo Pollack, observador sobre a Colômbia da Amnesty International.



Um relatório da ONU sobre a Colômbia, publicado este ano, conclui que nos últimos quinze anos 300 pessoas que participavam de investigações judiciais perderam a vida. A Amnesty International documentou os homicídios - em sua maioria nas mãos de paramilitares - de pelo menos oito defensores de direitos humanos e 39 sindicalistas durante o ano 2009.



“O novo governo tem a oportunidade de se afastar da hostilidade que caracterizou o governo anterior em relação aos defensores dos direitos humanos e pôr fim à cultura de impunidade que permite àqueles que cometem abusos escapar da ação da justiça”, afirmou Marcelo Pollack.



A Amnesty International também pediu ao novo governo que resista a tentação de menosprezar a capacidade dos tribunais civis de investigar o pessoal das forças de segurança implicados em violações de direitos humanos, o que foi sugerido há alguns meses pelo governo anterior.



Nos últimos anos, as forças de segurança colombianas estiveram implicadas em centenas de execuções extrajudiciais de civis. A maioria dos perpetradores ainda não foi julgada por estes homicídios.



“Se o novo governo deseja realmente acabar com a impunidade, deve pôr fim à campanha do governo anterior para desacreditar a Corte Suprema de Justiça, que conseguiu processar com êxito algumas pessoas vinculadas aos paramilitares que cometeram violações de direitos humanos”, manifestou Marcelo Pollack.



“Os grupos guerrilheiros também devem ser condenados por seus ataques contra a população civil. Estes grupos devem adotar medidas, de uma vez por todas, para acabar com os abusos contra os direitos humanos e violações do direito internacional humanitário que os seus combatentes cometem”.



A situação dos povos indígenas, dos afrocolombianos e dos camponeses continua crítica. A Amnesty International documentou o assassinato de ao menos 114 indígenas em 2009, nas mãos da guerrilha, das forças de segurança e dos paramilitares.



“O crescente aumento dos homicídios de líderes de comunidades desalojadas, que fazem campanha pela devolução de suas terras roubadas pelos grupos paramilitares, suscita especial preocupação. Medidas urgentes devem ser adotadas para proteger estes líderes”, acrescentou Marcelo Pollack.



“O novo governo deve também deixar claro que a defesa dos direitos humanos não constitui uma ameaça à segurança do Estado. Uma declaração pública imediata reafirmando a legitimidade do trabalho dos defensores dos direitos humanos contribuirá para diminuir o temor que estes ativistas continuem sofrendo perseguição e fiquem sem proteção”.



O novo governo deve garantir que seja reforçado o programa de proteção do Ministério do Interior para defensores dos direitos humanos, a fim de assegurar sua eficácia.



A atuação do governo do ex-presidente Álvaro Uribe foi ofuscada por seus reiterados esforços para desprestigiar os defensores dos direitos humanos vinculando seu trabalho ao apoio aos grupos guerrilheiros, pondo em perigo a segurança dos defensores e menosprezando sua capacidade para defender os direitos humanos.



A Amnesty International também pede:



- Que o novo governo anuncie urgentemente um plano com objetivos, parâmetros de referência e calendário, para implementar todas as recomendações em matéria de direitos humanos formuladas há tempos pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e órgãos de vigilância dos tratados e procedimentos especiais da ONU, assim como os formulados pelo Sistema Interamericano de Direitos Humanos.



- Que o novo governo garanta a renovação do mandato integral do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Colômbia, que expirará no final de outubro de 2010.



- Que os grupos guerrilheiros e as forças de segurança respeitem o direito da população civil de não se envolver nas hostilidades. Todas as partes do conflito são responsáveis por abusos como homicídios ilegítimos, desaparecimentos forçados, sequestros e desalojamentos forçados.



/FIM

Amnesty International

Comunicado à imprensa - Índice AI: PRE 01/271/2010

05 de agosto de 2010

Tradução livre.

fonte: http://www.br.amnesty.org/?q=node/924
Data Publicação: 05 de agosto de 2010

Comitê de Direitos Humanos da ONU questiona política de Alvaro Uribe


PARTE II: DEPOIS DO GOVERNO DE ALVARO URIBE
PERCEBE-SE QUE NÃO MUDOU MUITA COISA !!!
(ACRESCENTADO PELO BLOG)


O Comitê de Direitos Humanos da ONU elaborou um informe no qual questiona o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, que encerrou no sábado o seu segundo mandato, considerando que este permitiu "a impunidade" dos paramilitares.

Para o comitê, com sede em Genebra, nos últimos anos não foram investigadas denúncias sobre execuções extrajudiciais, torturas e desaparecimentos, ocorridos durante a estratégia da "Segurança Democrática" de Uribe, que iniciou sua primeira gestão em 2002.

O documento, de nove páginas, recomenda à Colômbia que "cumpra com as obrigações contidas no pacto [de Direitos Humanos da ONU], e de outros institutos internacionais, como o Estatuto de Roma e a Corte Penal Internacional, e comece a investigar e punir as graves violações de direitos humanos, com sentenças adequadas".

Nas últimas décadas, houve nessa nação 280.420 casos de violações de direitos humanos, segundo o documento, publicado hoje pelo jornal argentino Pagina 12.

Ainda de acordo com a publicação, o Estado colombiano, um dos signatários do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, "outorgou reparação judicial a apenas um desses casos".

O informe da ONU também questiona os guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que sequestraram centenas de pessoas e por recrutarem "crianças para atuar no conflito armado".

O relatório é divulgado um dia após Uribe deixar o governo. Ontem assumiu a Presidência da Colômbia Juan Manuel Santos, que fora ministro da Defesa da administração anterior, para um mandato de quatro anos.


fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/08/08/comite-de-direitos-humanos-da-onu-questiona-politica-de-alvaro-uribe.jhtm

Data Publicação: 08/08/2010 - 17h13

Colômbia: direitos humanos na estaca zero
por Paula Erba

PARTE I: ANTES DE ALVARO URIBE (ACRESCENTADO PELO BLOG)

A situação dos direito humanos na Colômbia é uma das piores da América Latina.

Execuções sem julgamentos, seqüestros, violência contra muIheres e crianças chegaram nos últimos anos a uma difusão epidêmica. O país tem uma taxa de homicídios entre as mais altas da América: 100 pessoas foram mortas diariamente nos úItimos anos, 96% dos delitos permanecem impunes (conformes dados do próprio governo). Entre estes homicídios, muitos têm conotação políticas: nos úItimos dez anos, foram 30 mil assassinatos políticos. Não é por acaso que a Colômbia detém o triste recorde de assassinato de sindicalistas, jornalistas e educadores. Tudo isso justifica a definição que afirma que Colômbia é "a mais perigosa democracia do mundo". Isso não é por causa do povo, geralmente vitima desta violência, mas porque o crime é incentivado ou, pelo menos, tolerado pelas altas esferas do poder.

Conforme denúncia das ONGs que protegem os direitos humanos, os maiores responsáveis por esses desplazamientos forçados dos campesinos são os paramilitares da Autodefesa Unida da Colômbia - AUC.

Os assassinatos e os seqüestros são divididos entre a guerrilha (Força Armada Revolucionária e Exército de Liberação Nacional) e os paramilitares. Conforme dados do governo, em 2001, foram assassinados 1.060 civis pela guerrilha e 1.028 pelos paramilitares.
Uma trágica igualdade.

Nessa situação incandescente, em 2000, inseriu-se o Plan Colombia, plano de luta contra a droga, proposto e financiado pelos Estados Unidos, pela União Européia e pela própria Colômbia. O plano foi acusado de aumentar a militarização da Colômbia, mais do que combater o narcotráfico.

O FUTURO DO PAÍS

Qual o futuro da Colômbia?

"O problema - retoma Gregório Dyonis - não é somente a ruptura do diálogo em busca da paz, mas o fato de que, durante as tentativas de um acordo, foi definido que o conflito colombiano não é uma guerra, mas um problema interno e não internacional. As conseqüências podem ser graves: num conflito interno não existem "inimigos beligerantes", que podem ser convidados a tratar e depor as armas, mas grupos armados, bandidos, terroristas que devem ser exterminados. Isto seria mais um começo para um desfecho paramilitar: a guerrilha é comparada
a um bando armado e o exército continua a sua convivência com os paramilitares. O caminho para a reconciliação começou mal. Se não se reconhecem "beligerantes", muito menos se reconhece à população civil o direito aos ressarcimentos das perdas e povo continuará a pagar o peso maior. De fato, 10% dos civis mortos nos úItimos três anos foram vítimas de confrontos armados".

A questão crucial, porém, não é a guerrilha, mas a impunidade dos crimes. Sempre conforme Gregório Dyonis, o "verdadeiro problema é a impunidade, a corrupção tremenda de uma classe política que permite que a Colômbia tenha uma divida externa de 40 bilhões de dólares, uma economia que se financia com o narcotráfico, além de ser a maior produtora de coca e de heroína (100 toneladas/ano). É mais que evidente que essa toneladas de heroína pertencem à produção controlada pelos paramilitares. Todos sabem disso, até os Estados Unidos, mas procura-se polarizar a atenção mais sobre a guerra civil. O plan Colombia, além de não resolver o problema do narcotráfico, faz parte dessa propaganda de "imagem" para desviar a atenção dos elementos fundamentais da falência da sociedade colombiana".

fonte: http://www.pime.org.br/mundoemissao/direitoshcolombia.htm

domingo, 12 de setembro de 2010

América Pré-Colombiana

Maias, Astecas e Incas
Antes da conquista européia, a América conheceu o desenvolvimento de importantes civilizações, que formaram-se ao longo de milhares de anos e que possuíam complexa organização social, econômica e política, que realizaram grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos, tanto na Mesoamérica, onde encontravam-se Maias e Astecas, como no Altiplano Andino, onde desenvolveu-se o Império Inca.

Essas três civilizações tinham como base as características gerais do Modo de Produção Asiático, possuindo portanto semelhanças com civilizações mais antigas do Oriente Próximo, mas também diferenças significativas entre si.

A economia era essencialmente agrária, sendo a terra considerada como propriedade do Estado e trabalhada pelas comunidades camponesas, existindo atividades complementares como a criação de animais, o comércio e a mineração, esta última especialmente entre ao Astecas no México e os Incas no Altiplano Andino.

Os Astecas desenvolveram um sistema de plantio baseado nos "jardins flutuantes", em região pantanosa que passou então a produzir.

As comunidades camponesas conservavam pequena parcela de terra para uso familiar, mas a maior parte das terras pertencia à sacerdotes e elites locais (líderes dos clãs) no caso de Maias a Astecas. Entre os Incas a terra era divida em: Terra do Estado, Terra dos sacerdotes e Terra comunitária, onde cada família possuía um lote para cultivo próprio, onde produziria após trabalhar as terras do imperador e dos sacerdotes. A exploração do trabalho dos camponeses pelo Estado ainda era realizada através da mita , ou seja, toda comunidade estava obrigada a fornecer homens para as obras públicas ou para o trabalho nas minas.

HISTÓRIA cont.

Apenas os Incas desenvolveram de fato um Império centralizado e teocrático, onde o Imperador, chamado Sapa Inca era considerado um deus, descendente direto do sol, supremo legislador e comandante do exército, suplantando a antiga unidade social, o Ayllu, (clã). Na Península do Iucatã, os Maias desenvolveram um tipo de organização, onde cada centro urbano possuía autonomia e comandava as comunidades camponesas ao seu redor.

Na região do México, em uma ilha do Lago Texcoco, os mexicas ou astecas construíram uma grande cidade, capital do Império - TENOCHTITLAN - onde havia palácios, templos, mercados e canais de irrigação, demonstrando grande desenvolvimento. Apesar de considerado um Império, em parte por suas conquistas e o domínio sobre vários povos, O imperador possuía representação religiosa e militar, mas não necessariamente política, na medida em que havia anteriormente um grupo de uma camada de militares e sacerdotes originários dos líderes das aldeias.

Na medida em que líderes locais e sacerdotes se fortaleceram, essas sociedades viram a formação de classes sociais, rigidamente estratificada, consideradas portanto como estamental. Entre esses três povos havia uma elite de sacerdotes, militares e artífices do Estado e uma grande massa de camponeses responsável pela produção de excedentes, que concentravam-se nas mãos da elite.

A religiosidade caracterizava-se pela crença em vários deuses, normalmente vinculados a elementos da natureza, como sol, chuva ou fertilidade, influenciando suas manifestações artísticas, principalmente a construção de grandes templos.

Os povos da Mesoamérica realizaram obras arquitetônicas colossais, representadas por templos e palácios em terraços com forma piramidal, assim como produziram objetos com caráter decorativo, obras de ourivesaria de prata, ouro e pedras preciosas dos astecas, utilizadas para decorar palácios e templos.

No Altiplano Andino, os testemunhos mais importantes dessa cultura encontram-se na arquitetura monolítica e despojada de ornamentos, na qual demonstraram tanto uma técnica impecável quanto uma grande frieza expressiva. Atribuíram também grande importância à indústria metalúrgica, principalmente na fabricação de armas, ao artesanato têxtil e à cerâmica. Nessa última, dedicaram-se às peças pequenas e às estatuetas antropomórficas.

Fotos



Arte Olmeca



Cidade Asteca

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Economia Colombiana

A economia colombiana é baseada principalmente na agricultura e na pecuária. O país é considerado o terceiro mais rico da América do Sul, perdendo apenas para o Brasil e para a Argentina. Seus recursos naturais são abundantes.
O café é principal produto agrícola produzido na Colômbia. A economia colombiana sofre abalos quando a cotação internacional do café cai, devido à importância que a exportação desse produto tem. Os principais destinos do café colombiano são a Europa e os Estados Unidos.
Outros produtos agrícolas bastante cultivados são: cana-de-açúcar, banana, arroz, milho, cacau, fumo, mandioca, algodão, entre outros. Embora importe alguns produtos alimentícios, a Colômbia é auto-suficiente devido a sua alta produtividade. A pecuária do país é favorecida pelas planícies, onde são criados bovinos, caprinos, e eqüinos. A suinocultura e a criação de aves também são importantes para a economia colombiana. A indústria colombiana produz alimentos, bebidas, roupas, couro, máquinas e transportes.
Em relação à mineração, a Colômbia é o maior produtor mundial de esmeraldas. As maiores reservas de carvão da América Latina estão em solo colombiano. Outros produtos de exportação são o petróleo e o ouro.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia, em 2006, foi de US$ 366,7 bilhões, sendo que cresceu 5,20% em relação ao ano interior. O PIB per capita no país foi de US$ 8.891 (estimativa para 2007).
A Colômbia ocupa uma posição de destaque indesejada em relação à “exportações” ligadas ao narcotráfico. Nesse ranking de um comércio ilegal, o país é considerado o número um em várias modalidades: é o país que mais recebe e processa folhas de coca dos países produtores da folha, como o Peru, a Bolívia e o Equador, é o maior exportador de Cocaína para os Estados Unidos e o país americano que mais produz maconha. O narcotráfico, segundo estimativas, movimenta US$ 6 bilhões ao ano.
As cifras do narcotráfico favorecem somente os narcotraficantes. O tráfico de drogas é devastador para a economia do país, a lavagem de grandes somas em dinheiro originado desta atividade e do contrabando, resulta em distorções na economia da Colômbia. A atividade dos cartéis aumentou a concentração de renda e causou o fim de um mercado que até a década de 70 era promissor na Colômbia: o turismo.
O narcotráfico financia ainda o contrabando e o maior grupo de guerrilheiros no país: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que conta com aproximadamente 17 mil guerrilheiros.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Brasil apoia negociação entre governo colombiano e as Farc, mas avisa que não quer se intrometer.


Após se reunir dia 1º com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que o Brasil apoia a busca de uma solução negociada para o conflito entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas avisou que o Brasil não irá se intrometer na questão. A informação foi dada pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

“Reiteramos ao presidente Santos que estamos atentos para a busca de solução negociada no plano interno. Acho que o problema das Farc deve ser resolvido no âmbito colombiano. O presidente Santos aprecia a posição brasileira e só interviríamos se houvesse, da parte do governo colombiano, uma solicitação. Imiscuirmos agora na questão colombiana não é nossa disposição”, afirmou Garcia.

Na avaliação de Garcia, a discussão do conflito com as Farc também não deve ser transferida para o âmbito da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Perguntado se as Farc são consideradas pelo governo brasileiro uma organização terrorista, Garcia disse apenas que o governo não é uma “agência de classificação” e tem uma atitude crítica em relação ao grupo.

Durante a reunião, o presidente Lula reafirmou a Juan Manuel Santos a importância que o Brasil dá à Colômbia e convidou Santos para participar, no dia 17 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR), da reunião dos presidentes do Mercosul, bloco do qual a Colômbia é associada. Santos demonstrou disposição em se integrar mais à Unasul, de acordo com Marco Aurélio Garcia.

O combate às Farc é uma das prioridades de Santos que, no governo anterior de Alvaro Uribe, atuou como ministro da Defesa e foi um dos responsáveis pela política de combate às guerrilhas que atuam na Colômbia.

Fonte: Da Agência Brasil - http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20100901154655&assunto=18&onde=Mundo

Símbolos Nacionais da Colômbia

Bandeira Nacional da República da Colômbia

As cores nacionais colombianas, o amarelo, o azul e o vermelho, são as que flutuavam sobre os exércitos de Bolivar. Estas cores, escolhidas por Miranda, tremularam em muitos combates gloriosos durante as guerras da independência e depois de haver Bolivar derrotado os espanhóis em Boiacá, na Nova Granada (como então se chamava a Colômbia), e de se achar solidamente estabelecida a independência da parte setentrional da América do Sul, a bandeira bolivariana se converteu na da Grã Colômbia, a república criada por Bolivar com a união de Venezuela, Colômbia e Equador em uma só nação. Depois da morte de Bolivar, a Grã Colômbia desapareceu e surgiram as repúblicas independentes da Nova Granada (hoje Colômbia), Equador e Venezuela. As bandeiras destas três nações ainda conservam as cores escolhidas por Bolivar.
A bandeira colombiana acha-se dividida em três faixas horizontais, sendo a superior de cor amarela. Esta faixa ocupa a metade da bandeira. A do meio é azul e a inferior vermelha. As cores amarela e vermelha foram tomadas da bandeira da Espanha; alem disso, representam, respectivamente, a grande riqueza mineral do país e o sangue dos heróis vertido em manter a liberdade e a soberania da nação. A faixa azul simboliza as águas do Oceano Pacífico e do Mar das Antilhas que banham as terras colombianas.
O escudo de armas da Colômbia acha-se dividido em três seções horizontais. A seção superior apresenta em campo azul uma romã ("granada" em castelhano) aberta, de cor amarela, corada de vermelho com talo e folhas desta última cor.
Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/mundo_18jan1942.htm

Escudo Nacional da República Colombiana

O escudo de armas da República da Colômbia consta de três faixas horizontais. O condor, ave de nossos Andes, simboliza a liberdade. Está representado de frente, com as asas estendidas e olha para a direita; de seu bico pende uma coroa de louros de cor verde e uma fita ondulada, ao redor do escudo e entrelaçada na coroa. Nela aparecem, sobre ouro e em letras negras, as palavras Liberdade e Ordem, lema nacional.
No terceira parte superior, sobre fundo azul, há uma romã de ouro aberta, com talho e folhas também de ouro, que evoca à Nova Granada, nome que recebeu Colômbia no século XIX. A seus lados se vêem duas cornucópias: a da direita contém moedas de ouro e prata, e a da esquerda frutos tropicais. Simbolizam a riqueza e prodigalidade do solo nacional. No meio, sobre um fundo de platina se localiza um barrete frigio, símbolo da liberdade.
No parte inferior, sobre águas marinhas, dois navios com as velas abertas aparecem dos dois lados do Istmo de Panamá, que simbolizam os dois oceanos que banham ao país. As velas abertas aludem ao comércio da Colômbia com o mundo. O escudo está rodeado por duas bandeiras nacionais.

Ave Nacional da República  da Colômbia

O condor dos Andes, de grande tamanho e majestoso vôo, é considerado a ave nacional. Encontra-se no Escudo da Colômbia, representando as glórias da Pátria.
O condor andino pode voar até 300 km num só dia. Sua plumagem é quase totalmente negra, com reflexos metálicos e uma faixa esbranquiçada em cima das asas, além de um colar branco na base do pescoço. Os machos possuem uma crista carnosa de cor vermelha sobre a cabeça.

Flor Nacional da República da Colômbia

A orquídea cattleya trianae, vulgarmente conhecida como “flor de maio” ou “lírio de maio”, é desde 1936 a flor nacional da Colômbia. Leva seu nome em honra do naturalista colombiano José Jerónimo Triana, e é típica da faixa térmica temperada (entre 1000 e 2000 metros sobre o nível do mar e 17-24 graus centígrados).

Fonte: http://www.colombia.travel/po/turista-internacional/colombia


domingo, 5 de setembro de 2010

PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DA COLÔMBIA.

CONSTITUIÇÃO COLOMBIANA

O POVO DA COLOMBIA

No exercício do seu poder soberano, representados por seus delegados à Assembleia Nacional, invocando a proteção de Deus, e para reforçar a unidade da nação e assegurar a seus integrantes a vida, a convivência pacífica, o trabalho, a justiça , a igualdade, o conhecimento, a liberdade e a paz dentro de um quadro jurídico, democrático e participativo que assegure uma ordem juridica, política, econômica e social justa, e comprometida a impulsionar a integração lda comunidade latino-americana, decreta, sanciona e promulga o seguinte:

Vê Constituiçãocompleta e original:
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/view/21401/20965

Fonte: http://www.buscalegis.ufsc.br

A Constituição Política da Colômbia de 1991.

Dada a necessidade de reforma da Constituição de 1886 um grupo de estudantes universitários realizou um plebiscito em 1990. Este foi aprovado e começou a formação democrática da Assembleia Constituinte, composto por diferentes forças (estudantes, povos indígenas, os combatentes desmobilizados, liberais, conservadores, etc) .

Da Assembléia Constituinte, surgiu a Constituição de 1991 da Colômbia, na qual a participação do cidadão, o respeito pelos direitos fundamentais e a consolidação da tradição democrática da Colômbia ganhou espaço.

Dentro de um inegável progresso material e de uma economia mais saudável do que os seus vizinhos, apesar do paramilitarismo e das guerrilhas, a Colômbia nos últimos anos se mostra como um país extremamente integrado, diversificado e inteligente na gestão dos seus recursos, com admirável habilidade para alcançar sutis equilíbrio nas crises mais difíceis, mas ainda longe de serem resolvidas. Hoje, continuam os confrontos entre militares, paramilitares e guerrilheiros em algumas áreas, sem muito risco para a população civil das cidades, mas é inegável que isso causa mortes entre as populações deslocadas e civis do campo. Também se prevê uma luta patética contra os produtores e exportadores de drogas, que mataram centenas de juízes, ministros, vários candidatos presidenciais e milhares de civis e policiais.

Governos recentes têm reconhecido a necessidade de abertura à participação política dos grupos dissidentes, e tem tentado com sucesso parcial. A nova Constituição de 1991, elaborada por indígenas, grupos de esquerda, guerrilheiros desmobilizados, minorias religiosas e representantes do poder tradicional, é reconhecidamente democrática e bem recebida pela opnião pública, e com essa Constituição os colombianos acreditam que eles abriram um novo ambiente institucional de reconciliação.

fonte:
http://www.senado.gov.co/

A Economia na Colômbia

A Colômbia é o terceiro país mais rico da América do Sul, atrás apenas de Brasil e Argentina.

É também um dos países mais ricos em recursos naturais da América do Sul. Entre os principais produtos exportados figuram petróleo, carvão – com as maiores reservas da América Latina - café, cana-de-açúcar, ouro, esmeraldas – primeiro produtor mundial -, produtos químicos e têxteis e couro.

O setor agrícola tem produção diversificada, com culturas de café, cana-de-açúcar, banana, milho, tabaco, algodão, legumes, frutas e flores, com crescente exportação nos últimos anos.

Produto Interno Bruto
PIB: US$ 366,7 mil milhões (2006)
Moeda: peso colombiano; cotação para US$ 1: 1.898 (Fevereiro/2008).
A Colômbia é o terceiro país mais rico da América do Sul, atrás apenas de Brasil e Argentina. É também um dos países mais ricos em recursos naturais da América do Sul. Entre os principais produtos exportados figuram petróleo, carvão – com as maiores reservas da América Latina - café, cana-de-açúcar, ouro, esmeraldas – primeiro produtor mundial -, produtos químicos e têxteis e couro.
O setor agrícola tem produção diversificada, com culturas de café, cana-de-açúcar, banana, milho, tabaco, algodão, legumes, frutas e flores, com crescente exportação nos últimos anos.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Col%C3%B4mbia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Novo Presidente Colombiano Juan Carlos Santos e Hugo Chávez

O novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez, encontraram-se, terça-feira, em Santa Marta (Colômbia) e decidiram reatar as relações entre os dois países.
Aos jornalistas, Juan Manuel Santos garantiu que Chávez «não vai permitir a presença de grupos à margem da lei no seu território», reiterando a luta contra a força guerrilheiras colombiana, as FARC.
Os dois chefes de Estado assinaram, ainda, uma declaração de princípios e estabeleceram várias comissões de trabalho, ao nível da economia e da segurança.
Recorde-se que o presidente venezuelano tinha rompido relações com a Colômbia a 22 de Julho, ainda presidida por Álvaro Uribe, quando o seu governo acusou Caracas de dar abrigo a guerrilheiros das FARC.




Em reunião histórica, os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez Frías e da Colômbia, Juan Manuel Santos, decidiram inaugurar nova etapa nas relações bilaterais, após o rompimento resultante das provocações do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe.
“Lançamos a pedra funamental para esta nova relação com a Colômbia”, disse o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, ao término da reunião que manteve nesta terça-feira (10) com seu par colombiano, Juan Manuel Santos, na Quinta de San Pedro Alejandrino, Santa Marta, na Colômbia.

“Oxalá que esse forte legado de Bolívar sirva para iluminar-nos no caminho que hoje estamos começando. Para nós é importante que a Colômbia seja estável e percorra o caminho do desenvolvimento”.

O chefe de Estado venezuelano disse que o restabelecimento de relações diplomáticas deve merecer “esforços muito sensíveis”.


“Fixamos esses princípios de restituir o respeito, a transparência e a confiança entre ambas as nações. Por isso, decidimos restabelecer as relações diplomáticas, políticas e econômicas.”

Chávez esclareceu ainda que na Venezuela está sendo levada adiante uma Revolução Bolivariana pacífica e democrática que não alimenta nenhuma intenção de prejudicar o povo da Colômbia.

Ao término da reunião em Santa Marta os dois presidentes assinaram uma declaração de principios que guiará o relançamento das relações entre os dois países, que deverão ser conduzidas através do diálogo direto e respeitoso, privilegiando a via diplomática. Com essa finalidade, decidiram criar cinco comissões de trabalho para analisar diversos temas e dar soluções efetivas aos aspectos sobre os quais haja divergências.

Fonte: Agencia de Notícias Venezuelana.

Em visita ao Brasil, dia 01 e 02 de setembro, o presidente da Colômbia se encontra com Dilma, Serra e Marina!



O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, aproveitou seus dois dias de visita oficial ao Brasil para conhecer os principais candidatos a chefiar o país a partir do ano que vem. Entre ontem e hoje, o mandatário colombiano apertou a mão de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

Ontem, no primeiro dia de agenda oficial, Santos se encontrou com a candidata governista em Brasília. Após a conversa, Dilma se disse "encantada com a visão estratégica" do colombiano, e respondeu à imprensa que Santos conhece qual a posição do governo Lula em relação à guerrilha colombiana.

“Nós temos uma posição clara e contrária ao narcotráfico. Inclusive o presidente Santos tem bastante consciência disso”, afirmou a petista."Não temos por que participar de qualquer atividade de pacificação ou diálogo com as Farc. Mas se a Colômbia alguma vez solicitar a presença do Brasil, nós iremos participar", frisou.

Dilma disse que, se eleita, irá priorizar o trabalho conjunto de policiamento de fronteiras e no combate ao crime organizado. A candidata também destacou a intenção de adquirir dez Vants (Veículo Aéreo Não Tripulado) para a fiscalização da área de fronteiras do país.














Nesta quinta-feira, o presidente colombiano se encontrou com o candidato do PSDB à presidência, José Serra, que voltou a questionar a política externa brasileira.

"A política externa, devido à ideologia e a interesses do partido [PT], acaba sendo inadequada para o Brasil", disse o tucano a jornalistas, após encontro com o presidente Santos, em um hotel em São Paulo.

O presidenciável disse que o Brasil deveria "explicitar claramente" que as Farc são uma organização "terrorista e ligada ao narcotráfico". Serra voltou a mencionar uma ligação entre o PT e as Farc.

Serra fez críticas também a Marco Aurélio Garcia, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência e coordenador do programa de governo da campanha de Dilma. Garcia teria declarado recentemente que as Farc são um grupo político.


Na parte da tarde, Santos cumprimentou pessoalmente a candidata Marina Silva, em encontro no Memorial da América Latina, que sedia uma atividade cultural inspirada na Colômbia.

Esta é a primeira viagem oficial de Juan Manuel Santos desde que ele tomou posse como presidente da Colômbia no último dia 7 de agosto, no lugar de Álvaro Uribe.
Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias

Colômbia na história...

Colômbia significa algo como Terra de Colombo, numa homenagem óbvia ao navegador italiano Cristóvão Colombo (1451-1506), que, como todo mundo sabe, descobriu o continente americano em 1492.

Á Séculos antes da chegada dos espanhóis à América, diversos grupos indígenas habitavam a Colômbia: os primeiros rastros de ocupação humana da região remontam a 10 mil anos a.C.
No ano em que a América foi descoberta por Colombo, 1492, estima-se que a população indígena somava 850 mil pessoas, distribuídas em diversos grupos, muitos deles hábeis artesãos que deixaram a marca de sua existência moldada em ouro, como se pode ver também em Bogotá no Museu Nacional.

Entre esses, destacam-se os chibchas, posteriores aos agustinianos, que viveram nos séculos 2 e 3. Depois, os taironas, quimbayas e calimas dominaram as artes da cerâmica e até montaram formas de governo, estabelecendo pactos políticos entre si.

Com a vinda dos colonizadores, os tesouros foram saqueados e houve perda de identidade durante o período de aculturação.

Entre 1509 e 1550, quando muitas das cidades colombianas foram fundadas, Santa Fé de Bogotá --hoje apenas chamada de Bogotá-- se tornou capital do vice-reino da Nova Granada e, em 20 de julho de 1810, data da independência, a capital contava com cerca de 50 mil moradores.

Dessa época até o fim da campanha do general Simón Bolívar, em 7 de agosto de 1819, o país vivenciou revoltas que alcançaram o clímax na Guerra dos Mil Dias, entre 1899 e 1903, ano em que o Panamá promulgou a sua independência.

No século 20, os partidos Liberal e Conservador se revezaram no poder, e uma ditadura militar governou a Colômbia de 1953 a 1957, acomodando os dois grupos políticos sob a égide de uma Frente Nacional, de 1958 a 1974.

Nesse meio tempo, o país que decolou sua linha aérea já em 1919, a Avianca, segunda do mundo, depois apenas da holandesa KLM e que edificou estabelecimentos fabris e metrópoles como Bogotá, Medellín, Cali e Barranquilla, segue lutando para conquistar a estabilidade social e política. A Constituição, promulgada em 1991, não trouxe a paz definitiva que o país --que legou ao mundo de hoje talentos do quilate do escritor Gabriel García Márquez e do pintor Fernando Botero -- tanto almeja. Mas, a despeito de qualquer má notícia da política, a visita a locais como Bogotá e Cartagena, com sua cultura vibrante e arrebatadora, encerra gratas surpresas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

O QUE DEVEMOS SABER SOBRE A COLOMBIA!

*Devido à sua posição geográfica privilegiada, os dois oceanos, três cordilheiras, florestas e planícies, a Colômbia tem sido descrito como um país-continente riquíssimo em paisagens e lugares inexplorados e, portanto, com um turismo de alta.

*Iniciado pela costa do Caribe, onde a areia e o mar de sete cores de San Andrés, em amor, as histórias dos inquisidores, os heróis libertadores, piratas e corsários que habitam as ruas de Cartagena surpreende. A exuberância natural e rico patrimônio arqueológico do Parque Tayrona localizado perto de Santa Marta também qualificado como uma das baías mais bonitas da América Latina e ofuscar a alegria do Carnaval de Barranquilla. Patrimônio são apenas alguns dos elementos que seduzem nesta costa colombiana.

*Além disso, sítios arqueológicos, como Ciudad Perdida ou Santo Agostinho são testemunhos vivos de um passado indígena que ainda bate escondido em muitos lugares, na Colômbia, paisagens e lugares que não foram percorridos pelos olhos do mundo, praias, cachoeiras, trilhas e rotas onde o café é cultivado ou admirar as plantas e os animais que Darwin Parques surpreender com milhares de rios, riachos e florestas, planícies e colinas são ideais para a prática do ecoturismo, bem como a imensidão da floresta amazônica

*Na costa do Pacífico são os lugares ideais para o mergulho como Gorgona ilha, Malpelo e observação de baleias este Bay Nuquí. E os departamentos da região planícies colombianas: Arauca, Casanare, Meta e Vichada, ideal para os amantes de esportes radicais e turismo de aventura.

*Vital centros urbanos onde os negócios, comércio, atividades culturais, animação noturna e cultura juvenil são misturados em um ritmo maravilhoso e cosmopolita. Destino: Bogota gastronômico, financeiro e cultural do coração, Medellín e centro industrial da moda, o Cartagena bonito, histórico e nas capitais dos departamentos de Valle e Atlântico, Cali e Barranquilla, respectivamente.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Col%C3%B4mbia